10ª Feira Mineira de Artesanato

Na quarta-feira, 9, homens trabalhavam na montagem de estrutura para a 10ª Feira Mineira de Artesanato, que acontece de quinta-feira, 17, a segunda-feira, 21. Mais de 300 artesãos de todo o país se reúnem no espaço anualmente, atraindo média de 20 mil visitantes 

Domingo de Páscoa

Domingo de Páscoa, 20 de abril
Há muito mais do que coelhos e ovos de chocolate por trás do significado do Domingo de Páscoa. Ele inaugura a ressurreição de Cristo e também evoca o primeiro dia do Mundo Novo, proclamando a Liturgia. Às 7h30, 18h e 19h serão celebradas Santas Missas na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar. “O Domingo de Páscoa é a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Temos também, às 9h30, a Solene Missa Pontifical que acontece na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar e no final é dada a Bênção Papal, com indulgência plenária, em que o Bispo pode dar a bênção em nome do Papa”, ressaltou o sacerdote. Já às 16h sairá a majestosa Procissão do Santíssimo Sacramento da Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar, que percorrerá o Centro Histórico da cidade. Segundo o pároco, a última celebração acontece dentro da Cátedra Basílica de Nossa Senhora do Pilar, às 20h, e se refere à Solene Coroação de Nossa Senhora.
"Fonte:Gazeta São João del-Rei"

A mágica Semana Santa em São João del-Rei

Domingo de Ramos, 13 de abril
Com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ele sinalizou o cumprimento da missão de nos salvar, dando a sua vida na cruz. O Padre Geraldo Magela, da Paróquia Nossa Senhora do Pilar, explica que em uma entrada festiva as pessoas o acolhem como rei e como Messias, por isso a tradição dos Ramos. “O primeiro sentido da data é esse: celebrar essa chegada”, contou.Depois os ramos são levados para casa pelos fiéis para serem queimados em dias de chuva forte, pedindo a santa proteção contra as tempestades.

Na Paróquia de Nossa Senhora do Pilar, o dia começa às 9h30 com missa na Igreja do Rosário, seguida de bênção e Procissão de Ramos em direção à Catedral do Pilar. Lá acontece a Missa Solene com o Canto da Paixão, tradição conservada por poucos, cantada em latim.

Mais tarde, às 18h30, acontece a Procissão do Senhor do Triunfo, com a imagem de Jesus simbolizando sua entrada em Jerusalém. O cortejo percorre as igrejas do Centro Histórico.

Segunda e Terça-Feiras Santas, 14 e 15 de abril
Nesses dois dias se recorda a prisão de Jesus Cristo e são refletidas as Sete Dores de Nossa Senhora. Na segunda-feira, 14, a maratona de celebrações começa às 7h, com Santa Missa na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar que também acontece às 7h30, às 18h30 e às 19h. Na mesma data haverá sequências de confissões às 8h30, 15h e 19h, na Igreja do Rosário. Às 19h30, no Pilar, haverá Via Sacra dentro da própria igreja, com participação da Orquestra Ribeiro Bastos. O grupo vai entoar motetos, canções polifônicas surgidas no século XIII, muito importantes para a música barroca. Já na terça-feira, 15, às 20h, acontece a Via Sacra da Ladeira, saindo da Igreja do Carmo, com estações encenadas pelos atores do Grutsem.

Quarta-Feira Santa, 16 de abril
O quarto dia de celebrações é a Quarta-feira Santa, quando acontece o Ofício de Trevas.

Símbolo importante que marca a data é o grande candelabro que fica na igreja durante a celebração. A cerimônia se inicia com 15 velas acesas e, após cada salmo lido, apaga-se uma para representar a glória de Jesus que vai sendo abrandada com sua paixão e sofrimento. A última vela do vértice não é apagada, pois simboliza o Cristo ressuscitado: a luz que não se apaga nem com sua morte. Essa vela então é escondida atrás do altar e todas as luzes da igreja são apagadas. As pessoas batem com os pés no assoalho do templo para serem acesas todas as luzes novamente. “Esse batimento de pés representa o estrondo do momento da ressurreição de Cristo. A gente reza o drama de Jesus, mas sempre há a luz da ressurreição”, encerrou o Padre. A cerimônia acontece a partir das 19h na Catedral do Pilar. No entanto, já pela manhã o local recebe celebrações da Santa Missa, às 7h e às 7h30. Às 8h30 e às 15h, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, haverá confissões.

Quinta-Feira Santa, 17 de abril
Este é o dia em que a Igreja faz memória do início da Paixão de Cristo. Nele são comemorados especialmente os seguintes acontecimentos: Instituição da Eucaristia, meio encontrado por Jesus para continuar entre nós; Instituição do Sacerdócio, que se faz necessária para que haja a Eucaristia; Agonia de Jesus e seu Julgamento. As celebrações começam às 9h30 com Missa Solene da Crisma e Bênção dos Santos Óleos na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar. Mais tarde, no mesmo local, acontece a Solene Ceia do Senhor, às 17h. Às 20h30 haverá a cerimônia de Lava-Pés na Praça Francisco Neves (atrás da Catedral). Nessa ocasião realiza-se a Coleta da Caridade, em favor dos pobres. “Nós celebramos na Quinta Santa um mandamento novo que Jesus nos deixou ‘Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado’”, ressaltou Pe. Geraldo Magela.

Sexta-Feira Santa, 18 de abril
Também conhecida como Sexta-Feira da Paixão, essa é a data em que os cristãos lembram o Julgamento, a Paixão, Crucificação, Morte e o Sepultamento de Jesus Cristo. As celebrações do dia começam bem cedo, às 8h, com Matinas e Laudes na Catedral Basílica de nossa Senhora do Pilar. Às 12h30, no mesmo local, acontece o Sermão das Sete Palavras, uma reflexão das últimas palavras de Jesus Cristo na Cruz. Às 15h, mesma hora em que Cristo expirou, a Igreja celebra o Mistério da sua Morte Redentora. Não haverá Missa. Às 20h30 acontece o comovente ato de Descendimento da Cruz na Escadaria da Igreja de Nossa Senhora das Mercês e, em seguida, realiza-se a procissão do Enterro do Senhor. De todas, a mais solene e imponente.

Sábado Santo, 19 de abril
O Povo de Deus é convidado a permanecer durante esse dia em espírito de recolhimento junto ao sepulcro do Redentor, onde repousa o Sacrossanto Corpo daquele que veio para salvar o que estava perdido. Às 8h30 acontecem simultaneamente Matinas e Laudes na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar e Confissões na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. A Solene Vigília Pascal será às 20h30 na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar. Por ela se realiza a Grande Passagem da morte para a vida; ou do estado de perdição para o estado de salvação. É a vitória final de Deus, em Cristo, sobre o pecado e o mal. “Na Solene Vigília Pascal temos a bênção da Água Batismal e a celebração do batismo, algo muito bonito”, afirmou Pe. Geraldo.
"Fonte:Gazeta São João del-Rei"

Arte e fé se misturam em iniciativa cultural

As matracas já estão prestes a entoar o som impactante que embala o mistério pascal na barroca São João del-Rei. E entre templos centenários, sinos que falam e tradições religiosas que ultrapassam o tempo, não só a devoção é protagonista.

Neste ano, a Semana Santa Cultural tem o tema 15 e 30 anos de Atitudes Culturais, que celebra os 15 anos da criação do banco de dados São João del-Rei Transparente, 15 anos de ações culturais nas praças e 30 anos de ações culturais e parcerias com São João del-Rei. Segundo Alzira, a programação tem diversos cenários. Um deles é o Memorial Dom Lucas, onde está em cartaz a Exposição Escultores do Sagrado. O local também está sendo palco de palestras e visitas guiadas. No Memorial Tancredo Neves, amanhã, 13, um dos mais amados sacerdotes de São João del-Rei será homenageado com o lançamento do documentário Padre Paiva, um pilar na matriz.

A agenda irá na Terça-Feira Santa, 15, para o Bairro Senhor dos Montes, ponto de partida da tradicional Via Sacra do Senhor do Montes – Teatro Vivo da Paixão de Cristo. A atividade é promovida pelo Grupo Teatral Senhor dos Montes (Grutsem) há 35 anos. No Domingo de Páscoa, 20, o Grupo Gabirobinhas irá promover, no Largo São Francisco, exposição e Oficina Viva de Bordados.

Tapetes
A tradicional confecção e Oficina Viva de Tapetes de Rua terá, neste ano, tom de homenagem. Com o tema Virtudes, a tapeçaria irá contemplar  ações praticadas por Monsenhor Paiva, falecido no início de março. “Os tapetes vão mostrar muitas virtudes, como humildade, trabalho, sabedoria e respeito”, adiantou Alzira.

E as inovações não param por aí. Neste ano haverá ainda uma movimentação do feitio. “Não haverá tapetes na Rua Balbino da Cunha porque vamos descentralizar para não ficar só no Centro. Doaremos material e assessoria para que eles sejam feitos em bairros da cidade. Uma forma de estimular a comunidade a se apropriar da tradição e a fazer os tapetes nas procissões”, destacou.
"Fonte:Gazeta São João del-Rei"